1ª EDIÇÃO


explicação sobre o politicare

Ilustração: Júlia Barbosa
Põe na conta
O atual governo tenta, desde a sua posse, descredibilizar as Universidades Públicas e mais, com dezenas de medidas de cortes, vem sucateando as Federais de todo o país. Ironias da vida, nesses tempos de corona, as Universidades Públicas, seus pesquisadores, alunos e professores vêm trabalhando arduamente no combate à pandemia, mesmo sem recurso.
A UFG já desenvolveu e irá produzir 200 mil máscaras, feitas de placas pet e impressas em 3D, a UNB está, em seus laboratórios, realizando centenas de testes do COVID-19 todos os dias e a USP trabalha no desenvolvimento de ventiladores pulmonares de baixo custo.
Ao que parece, os ataques não desanimaram a ciência brasileira, comprovando a seriedade e a importância da educação pública de qualidade. Põe mais essa na conta das Universidades públicas presidente.

Foto: Adriano Machado / REUTERS. (Reprodução/ÉPOCA).
É decência
Fátima Montenegro,também autoproclamada professora, em Brasília, não passa de empresária e militante de direita, Fátima Montenegro. Cada uma pensa o que quer, mas mentir publicamente é feio. Ou é circo arranjando?
É, pois é
Depois de botar a forca no pescoços de velhas/os – aposentadas/os ou que se aposentarão – deputadas/os e senadoras/es afrouxam a corda e liberam um pouco de ar a esses mesmas/os pobres. Três meses.
Passada a pandemia, as formas neoliberais serão desmontadas ou anuladas?
Afinal, são tais reforças, inclusive da previdência e dos sistemas de saúde, que ajudaram a levar ao caos sanitário nas chamadas boas democracias do ramo.
Fazer o que, digam?
charge

Maldição?Nem tanto
Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo. Foto: Nelson Almeida/AFP. (Reprodução: Washington Post).
mediapart
O PMDB e alma gêmea, de antes e agora, o MDB, parece carregar maldição sanitária.
Primeiro, Henrique Santillo herda os erros que levaram ao acidente do Césio 137 e os cometidos com o atraso, em 8 dias, para tornar público o acidente, como revelam militares da reserva que, à época, coordenava, inclusive, a escala das unidades da polícia militar.
Motivo: prova do circuito internacional de automobilismo, em Goiânia.
Só não se sabe, nem de longe¸ quem foi realmente contaminado dada à característica da partícula nuclear de rápido contágio no simples contato.
Agora, com o coronavírus, Iris tem ficado quieto diante do vírus. Até sugeriu que o plano divino proteja a cidade.
Técnicos da secretaria de saúde municipal tentam, em certos casos, minimizar a relativa indiferença do prefeito.
A TV mostra, no entanto, a UPA do Cândida de Morais sem equipamentos de segurança, onde técnicos/as pagaram, do bolso, a instalação de um vidro protetor. 700 paus.
A atendentes, de quem procura atendimento médico, foram negado máscaras.
Na secretaria estadual de saúde, a narrativa pública é de que o prefeito não foi contra “o decreto do Caiado”.
No entanto, quando indagado é se a prefeitura está esperando aparecer caixões para reagir, ouviu-se, do outro lado da linha, o seguinte:
É, este é o risco. É que o prefeito, às vezes, prefere dar um tratamento religioso à questão.

Dá Inveja
Em Foz de Iguaçu, segundo representante dos movimentos populares, o prefeito, também médico, não só peita com firmeza as pressões dos grandes lojistas (que acabam com negócios na tríplice fronteira), como tentou preparar a cidade para enfrentar a coronavírus. Faltam muitos ajustes, mas coragem política acaba sendo uma virtude, em tempos de estupidez e covardia face à vida humana.
Ilustração: Tiago Camarinha Lopes

Nas últimas semanas O Jornal MediaPart foi notícia ao apoiar a greve contra a reforma da previdência na França. O veículo é referência no mundo como uma cooperativa de jornalistas. O movimento feito pelos profissionais mostra que os jornalistas não cumprem apenas o papel de noticiar a greve, mas também de apoiá-la e defender os direitos trabalhistas.
Já no Brasil…
A pauta da reforma da previdência, fez com que, os meios de comunicação, que são controlados pela burguesia, escancarassem a sua verdadeira cara.

Ilustração: Júlia Barbosa
COFRE CHEIO (?)
Técnicos da prefeitura de Goiânia tem confessado, a boca miúda que os cofres da prefeitura estão empanturrados de dinheiro. Enquanto isso, as ruas da cidade estão esburacadas, o transporte sucateado e muito caro. A saúde nem se fala. Se precisar dela, entenderá bem. Tanto é que, no próximo concurso, quase mil vagas são para esta área. A carência parece grande, então.

Foto: Nilton Rocha
Mortes
anunciadas
Segundo especialistas em direitos humanos, asseguram que houve uma orientação do governo estadual para que os moradores de rua fossem desalojados definitivamente. Ou eliminados?
Tanto é que o setor de cidadania da prefeitura, ciente desses riscos, fez convênio com uma Universidade pública para fazer um estudo atualizado desse tema. O que teria inibido a pulsão de extermínio.
Ainda bem.
Os riscos voltam, agora, com o coronavírus. É preciso se atentar.
SAUDADE DA CELG
Na sua participação no painel da globonews, o economista e professor, Eduardo Giannetti, pirou de vez. Ao defender a perversa “segurança jurídica” como meio de entrada do capital estrangeiro, o economista usou como exemplo a empresa Enel.
Para ele, a empresa corre risco em Goiás porque, depois de investir milhões, a assembleia legislativa ameaçaria reestatiza-lá.
Quem anda pelo interior do estado sabe, que cidades e a zona rural podem ficar até um mês sem energia.
As e os pequenos agricultores estão tendo grandes prejuízos com a produção leiteira e com a produção de ovos.
Fonte: Plantão de Notícias 24 horas
novo cargo

Foto: Rafaela Lima
É com alegria que esta coluna anuncia que o jornalista e professor Sálvio Peixoto, até então coordenador do curso de jornalismo da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) é o novo Secretário de Comunicação da UFG.
Depois de um tempo, um jornalista volta ao cargo.
Para não esquecer
Da bancada federal de Goiás, no Congresso, apenas Rubens Otoni (PT), Flávia Morais (PDT) e Elias Vaz (PSB) votaram contra a reforma da previdência.
Os outros, 14 deputadas e três senadores, entregaram a alma ao diabo, como se diz.

Foto: Agência Câmara

Foto: Luis Macedo