Murilo Salles, nascido em 2 de outubro de 1950, é um cineasta brasileiro que atua em diferentes áreas da produção de filmes, uma vez que é diretor, roteirista, produtor e diretor de fotografia. Com apenas 19 anos de idade começou sua carreira no cinema, dirigindo o curta-metragem Premissa Menor, Primatas, Amém (1969), e nos anos seguintes outros curtas, sendo eles Abc Montessoriano (1970) e Sebastião Prata, ou bem dizendo, Grande Otelo (1971). No entanto, sua carreira começou a alavancar quando iniciou seus trabalhos na direção de fotografia, em 1973 com o filme Tati, a Garota, que abriu portas para Murilo Salles dirigir a fotografia de filmes adaptados de grandes obras da literatura brasileira, como Lição de Amor (1975), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), Cabaret Mineiro (1980), e para trabalhar com importantes nomes da dramaturgia brasileira, como Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça.

   Conforme seus trabalhos como diretor de fotografia foram aumentando e se tornando cada vez mais respeitados, Murilo Salles conseguiu maior autonomia para realizar suas próprias obras, visto que passou a dirigir e roteirizar filmes, tendo como por exemplos, Nunca Fomos Tão Felizes (1984), Como Nascem os Anjos (1996) e Seja o que Deus Quiser! (2002). Além disso, o cineasta participou da realização de filmes recentes como, O Fim e os Meios (2015) e Aprendi a Jogar com Você (2015).

     Dentre os trabalhos cinematográficos, como diretor de fotografia, de Murilo Sales , podemos destacar o longa Nunca fomos tão felizes (1984), que foi premiado em festivais, como, o Festival de Gramado, Brasília e Locarno, na Suíça, e também outras filmografias como, Seja o que Deus quiser(2003) És tu Brasil (2004), Nome Próprio(2008), Alegoria do Brasil (2018) ,Uma Baía(2019).