Igualdades
20° edição da Agro Centro-Oeste Familiar dá voz às agricultoras e agricultores familiares
A edição ressaltou a importância das tecnologias digitais para quem trabalha com a agricultura familiar que é essencial tanto para a economia do país quanto por ser a comida chega até a mesa do brasileiro
Ana Júlia Mendes, Briana Silva e Isadora Miranda

Foto: Reprodução
Aconteceu na última quarta-feira, dia 17 de maio, a abertura da vigésima edição do Agro Centro-Oeste Familiar. O evento ocorreu em Goiânia, no centro de eventos da UFG, localizado no Campus Samambaia, contando com feiras-livres, palestras, minicursos, oficinas e muitas outras atividades.
Tendo surgido no ano de 2000, a feira tem como objetivo impulsionar a agricultura familiar, além de oferecer um ambiente democrático aberto a discussões sobre como amplificar a mesma. Inclusive, progresso foi um tema corriqueiro entre os palestrantes. Um deles, Renato Leal, CEO da UniEconomy, expôs como as tecnologias digitais podem auxiliar no desenvolvimento das pequenas produções agrícolas.
Primeiramente, segundo o CEO, é preciso entender que a agricultura familiar é um fator essencial para a economia do país. É a partir desse modo de produção que a comida chega até a mesa do brasileiro. Entretanto, o pequeno produtor não possui condições financeiras e/ou administrativas que resultem na ascensão do seu negócio como as grandes agroindústrias.
O agricultor familiar tem a intenção de produzir, mas sofre dificuldades em conseguir insumos e equipamentos, além disso, falta qualidade no transporte e nos locais de armazenamento dos seus produtos. Consequentemente, os pequenos produtores se veem obrigados a vender seus produtos abaixo do preço de mercado para não sofrerem maiores prejuízos.
É visando esta realidade que a UniEconomy age, capta e analisa dados relativos ao processo de produção, o que traz melhores resultados para os agricultores e aumenta o número de consumidores através dos meios digitais.
O palestrante Renato Leal nos explicou sobre o melhor o uso de tecnologias na produção de pequenos agricultores.
Como se dá o primeiro contato da UniEconomy com os pequenos produtores, há dificuldades em obter informações no núcleo da agricultura familiar?
“O primeiro passo inicial que se dá entre a nossa empresa e a tecnologia é a gente ter acesso às informações, onde é que tá os produtores por exemplo, pra gente saber quem tá produzindo mel, produzindo mandioca e produzindo doce no Estado tão grande como o Goiás? É difícil a gente conseguir fazer essa captação, mas óbvio que a tecnologia e a inteligência artificial, também, a gente consegue através de plataformas parceiras de como captar isso, mas igual a gente tá aqui no evento e ver e sentir ali a dificuldade de cada empreendedor no caso da agricultura familiar e mostrando isso de forma real pra eles, isso é o primeiro passo pra eles chegar ali e levar a solução para o agricultor familiar.”