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Igualdades

28a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ movimenta as ruas da capital goiana

O evento aconteceu em 25 de junho e contou com a presença de mais de 50 mil
participantes na caminhada pelo orgulho e reivindicação dos direitos da população
LGBTQIAPN+

Anna Paulla Alves

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Grupo de mães defensoras dos direitos LGBTQIAPN+ participam da caminhada. Foto: Anna Paulla Alves

No domingo, dia 25 de junho de 2023, ocorreu a 28ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersexuais, pansexuais, não-binários e mais) de Goiânia com o tema “TRANSFOBIA MATA! Acolher, respeitar e proteger!” que reuniu mais de 50 mil pessoas nas ruas. A marcha teve início na Praça Cívica às 16 horas da tarde, passou pelas avenidas Araguaia, Paranaíba e Tocantins, retornando para o ponto de concentração inicial por volta das 18 horas.

Após o fim da marcha, a Secretária Municipal de Cultura (Secult) promoveu um show gratuito proveniente do programa cultural “Goiânia de Todas as Cores”, visando a inclusão e diversidade na cultura, com palco montado na Praça Cívica, que contou com a apresentação de diversos artistas LGBTQIAPN+.

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Primeira “Parada Gay” de Goiânia, em 1996. Foto: Associação Ipê Rosa; Portal de Acervos Arquivísticos UFG

De acordo com Fabrício Rosa, policial co-fundador da ONG Policiais Anti-Fascismo e diretor da Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI+ (RENOSP LGBTI+), sendo a última uma das organizadoras do evento, a Prefeitura de Goiânia ofereceu apoio ao ato, entretanto, bastante limitado. Além do show promovido pela Secult, o Governo Estadual forneceu tendas e banheiros químicos, contudo, o restante da Parada foi inteiramente organizado pelas entidades e associações independentes.

Ainda segundo o policial, o maior obstáculo enfrentado para a realização da Parada tem sido o preconceito da população que acredita e perpetua a ideia de que o evento seria promíscuo e indecente quando, na realidade, é um ato de luta política para a reivindicação de direitos e cidadania da comunidade LGBTQIAPN+. Fabrício ainda celebra o orgulho dasobrevivência do evento e lamenta a forma que, em pleno século 21, têm que enfrentar situações inadmissíveis que ferem a integridade de tais pessoas diariamente.

O evento ocorreu pela primeira vez em Goiânia há 28 anos, em 1996, após nove ativistas se reunirem na Praça Cívica e tentarem vestir o Monumento das Três Raças com as cores da bandeira, até então, GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). A partir daí, o evento se consolidou e acontece anualmente na capital goiana, causando cada vez mais comoção popular e, consequentemente, incentivando mais pessoas a irem até às ruas na luta pelos direitos LGBTQIAPN+.

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Primeira “Parada Gay” de Goiânia, em 1996. Foto: Associação Ipê Rosa; Portal de Acervos Arquivísticos UFG

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