Durante a 21º edição do evento Agro Centro-Oeste, que aconteceu no campus samambaia, na Universidade Federal de Goiás (UFG), no dia 19 (sexta-feira), houveram, além de quiosques vendendo comidas, também várias rodas de conversas, workshops e atrações locais. O evento também contou com várias palestras voltadas para o seu público, dentre elas a discussão sobre "O selo da agricultura familiar e fruticultura do SEBRAE", ministrada por Ingrid Gruber Ferreira Lima, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). 

O Selo da Agricultura Familiar (SENAF) surgiu como uma importante ferramenta, criada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, para identificar e rastrear os produtos oriundos deste setor, que vem crescendo e se organizando para produzir mais e com mais qualidade. O selo permite a divulgação e a exposição de produtos, podendo ser der origem vegetal ou artesanal, além de ajudar na fortificação da identidade social da agricultura familiar. 

A respeito da importância da feira em contexto urbano, a representante do MDA aponta a necessidade de eventos como a Agro Centro-oeste para estimular a agricultura familiar.

“É muito bom nos termos esses espaços para mostrar a força da agricultura familiar, e o tamanho que ela tem, já que 70% dos alimentos da mesa do brasileiro vem dela. E também, é importante que essas feiras aconteçam dentro de centros urbanos, as cidades de interior normalmente têm uma tradição própria dessas feiras, porém nos centros urbanos existe um verdadeiro distanciamento em relação a realidade da produção de alimentos. Então, acontecer essas feiras dentro de centros urbanos traz um grande fortalecimento para a agricultura familiar”, reforça Ingrid Gruber Ferreira.

Dentro do SENAF existem diversas modalidades, como: SENAF padrão, SENAF mulher, SENAF juventude, SENAF quilombola, SENAF indígena, SENAF sociobiodiversidade e SENAF empresas. Qualquer SENAF pode ser concedido por CPF ou CNPJ (com o CNPJ sendo o da agricultura familiar). 

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A Agro Centro-Oeste Familiar (Acof) é um espaço onde os agricultores familiares não apenas apresentam sua produção à sociedade, mas também discutem as iniciativas públicas voltadas para o desenvolvimento rural, desempenhando um papel importante na sua construção. A Feira é um ambiente de exposição e diálogo que busca cada vez mais ser orientada pelos próprios agricultores. 

Desde o início do planejamento, o evento buscou envolver cooperativas e outros grupos organizados pela agricultura familiar na sua organização. Ao priorizar ações e temas escolhidos pelos agricultores, a feira também inclui outros atores-chave do setor, como órgãos governamentais, empresas, gestores públicos e organizações da sociedade civil, que participam da organização do evento e contribuem com questões centrais abordadas. 

Para obter mais informações, visite: https://agrocentro.agro.ufg.br/