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Fotografia: Reprodução/Canva

Imobilidade da mobilidade em Goiânia

Um momento para se debater a pauta de mobilidade urbana na capital goiana

Erick Silva

A grande Goiânia é constituída por municípios próximos à capital, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Goianira, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade, cada um contando com uma linha exclusiva do transporte coletivo.  

 

A cidade recebe um grande fluxo de trabalhadores de diversas regiões e, por consequência, enfrenta muitos desafios em relação à mobilidade urbana. O seu constante crescimento, aliado ao aumento na migração da mão de obra de trabalhadores dos municípios vizinhos para a capital, tem escancarado a falta de um planejamento urbano eficiente e uma infraestrutura que não consegue acompanhar o ritmo do dia a dia da metrópole.

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Ruas de Goiânia. Foto: Reprodução/Canva

O sistema de transporte público da cidade é basicamente feito apenas por ônibus. Entretanto, nos deparamos com inúmeros problemas, como superlotação, atrasos, falta de manutenção, segurança e qualidade no serviço. O que tem influenciado os cidadãos a optarem por utilizar o transporte individual, como carros e motos. Como  consequência do maior fluxo de veículos houve um grande aumento no tráfego, resultando em congestionamentos sem fim.

 

Nos últimos anos, tem-se tornado notório o incentivo ao uso de bicicletas como meio de transporte alternativo, observando seu viés sustentável e benéfico à saúde. Todavia, nos deparamos com mais um empecilho, a ausência de ciclovias, ciclofaixas e educação no trânsito, tornando ainda mais difícil circular pela cidade.

 

O resultado são cenas que já nos acostumamos, como um ônibus lotado, uma avenida congestionada, um motoqueiro atropelado, um ciclista apavorado, o semáforo fechado, os carros enfileirados e mais um trabalhador atrasado. Remontando a realidade de um plano ineficiente, indicando uma latente necessidade de reformulação.

 

Goiânia se vê frente a uma crise de mobilidade urbana, a falta de integração eficiente entre os diferentes modos de transporte, a infraestrutura inadequada para pedestres e ciclistas em algumas áreas. A necessidade contínua de investimentos e planejamento em soluções sustentáveis são aspectos que precisam ser debatidos com urgência, porém, na grande metrópole a pauta da mobilidade, não sai do lugar.

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